sexta-feira, setembro 23, 2011

Pescadores ou pescados – parte 1

O que há de melhor na internet (e como usar isso)

Há quase dois mil anos, o apóstolo Paulo escreveu: “Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher” (Gálatas 4:4, 5). De acordo com os estudiosos, a interpretação adequada de “plenitude dos tempos” é: “tempo certo”, “momento ideal”, “ocasião propícia” designada por Deus. Mas por que Paulo considerava aquele o tempo certo para a vinda do Messias? Por, pelo menos, seis motivos: (1) domínio mundial do Império Romano; (2) povos unificados (hoje chamamos isso de “globalização”); (3) predomínio da cultura greco-romana e de uma língua universal, o grego koiné; (4) paz universal (pax romana) que conferia relativa estabilidade ao Império; (5) importância das cidades (aglomerados e rotas populacionais), que favoreciam o contato com pessoas e ideias; e (6) intercâmbio entre os vários povos (estradas boas e seguras).

Júlio Fontana, em seu artigo “Plenitude dos Tempos, um estudo contextualizado de Gálatas 4:4”, publicado no site Ciberteologia, analisa: “A ausência de guerras contribuiu para o cristianismo, contudo as guerras também influenciaram na prosperidade da nova religião. As conquistas romanas levaram muitos povos à falta de fé em seus deuses, uma vez que eles não foram capazes de protegê-los dos romanos. Os romanos não possuíam uma crença especial e somente adoravam o imperador, ficando os povos conquistados carentes espiritualmente, sendo deixados num vácuo espiritual que não era satisfeito pelas religiões de então.”

“Globalização”, acesso à informação, falta de fé, vazio espiritual. Parece com algum tempo que você conhece?

Nova plenitude dos tempos

A invenção dos modernos meios de comunicação, com destaque para a internet, o desenvolvimento das tecnologias relacionadas à web, bem como a facilidade de disseminação de conteúdos, apontam para uma nova “plenitude dos tempos”. Veja só o que foi criado em anos recentes (adaptado do retrospecto feito por Gregory S. Smith, no livro Como Proteger Seus Filhos na Internet):

Em 7 de fevereiro de 1958, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos criou a ARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançados), como reação ao lançamento pela União Soviética do primeiro satélite artificial, o Sputnik.

No fim de 1969, quatro computadores de universidades foram interligados em rede pela ARPANET.

Em 1972, Ray Tomlinson escreveu e enviou a primeira mensagem eletrônica, o e-mail (já com o sinal @). Vinte e cinco anos depois, Steve Dorner cria o primeiro programa de e-mail disponibilizado para o público geral. Chamava-se Eudora.

Em 1974, o primeiro microprocessador foi inventado e logo depois surgiria o primeiro computador pessoal da Apple, o Apple II, disponibilizado ao público somente em 1977.

Em 1981, a IBM lançou seu computador pessoal (PC) que caiu nas graças das empresas.

Em novembro de 1985, a Microsoft lançou o sistema operacional Windows 1.0. Nova revolução.

Em 1991, a www foi lançada pelo Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN). Tim Berners-Lee criou a linguagem de formatação de texto (hipertexto), ou HTML, para exibir conteúdos de sites da rede via navegador em operação num computador.

Em 1993, foi lançado o primeiro aplicativo de navegação, o Mosaic. Em seguida, surgiu o Netscape Navigator, que se tornou um sucesso.

Em 1995, a Microsoft entrou na concorrência e lançou o sistema operacional Windows 95, com um aplicativo de navegação acoplado, o Internet Explorer.

Em 1995, a Digital Equipment Corporation apresentou o site de busca Altavista. Hoje o site de busca mais conhecido e usado é o Google.

Em 1998, a Research in Motion lançou o celular Blackberry, com editor de textos e acesso à internet e e-mail (palmtop ou computador de mão).

Nos anos 2000, são popularizados os sites de relacionamento, como o MySpace e, mais recentemente, o Facebook.

Em meados de 2008, o Twitter se torna conhecido do público com o conceito de microblog.

As estradas virtuais ou infovias estão “pavimentadas” e chegam a quase cada canto do planeta.

Aldeia global virtual

Os números contam a história do crescimento da aldeia global criada pela internet. Em 1995, o número de usuários da rede chegava a 45 milhões. Até 2000, esse número já havia alcançado os 420 milhões. Em 2005, a quantidade de usuários da rede ultrapassava a marca de um bilhão. Até o fim de 2011, estima-se que o total de usuários ultrapasse a marca dos dois bilhões. Quase 90% dos jovens com idade entre 12 e 17 anos usam a internet. Haverá cerca de três bilhões de usuários de internet em 2015, que é mais do que 40% da população mundial projetada.

Para se ter uma ideia do tráfego de informações no mundo virtual, deve-se levar em conta que, a cada minuto o Google recebe quase 700 mil consultas; 6.600 imagens são enviadas para o Flickr; 600 vídeos são enviados para o YouTube, totalizando mais de 25 horas de conteúdo; 695 mil atualizações de status, 79.364 postagens no mural e 510 mil comentários são publicados no Facebook; 70 novos domínios são registrados; 168 milhões de e-mails são enviados; 320 novas contas são criadas e cerca de 100 mil tweets são enviados pelo Twitter; aplicativos de iPhone são baixados mais de 13 mil vezes; e 100 contas são criadas na rede de profissionais LinkedIn.

Levando em conta todo esse potencial informativo e evangelístico, resolvi fazer, tempos atrás, uma pesquisa no Twitter. Perguntei aos seguidores do @criacionismo quais eles consideravam os pontos positivos e negativos da internet. Entre as muitas respostas, três me chamaram a atenção: (1) “Ponto positivo da net: facilidade de acesso ao que se procura. Ponto negativo da net: facilidade de acesso ao que se procura”; (2) “Positivo e negativo ao mesmo tempo: a liberdade” e (3) “A internet é uma fonte de informação importantíssima. Não vivo mais sem ela. Só tenho que me policiar.”

Facilidade, liberdade e policiamento foi o que os internautas destacaram.

Isso, de certa forma, me fez lembrar do hobby do meu sogro. Ele é professor aposentado e mora numa comunidade à beira-mar, no município catarinense de Palhoça. Sempre que pode, ele pega a tarrafa (rede de pesca) e a canoa e gasta algumas horas pescando. Existe toda uma técnica para se conseguir fazer a tarrafa abrir no ar, num círculo perfeito, e cair sobre a água adequadamente, a fim de surpreender os peixes que estejam passando por baixo da rede. Nesse caso, o fato de o pescador ter a rede nas mãos e dominar as técnicas de pesca faz com que ele esteja no controle. Os peixes, aparentemente livres nas águas, por não exercerem “policiamento” suficiente e serem praticamente incapazes de enxergar o fio de nylon transparente da rede, acabam sendo apanhados e controlados por ela.

Pense bem: Você é peixe ou pescador? Controla ou é controlado? Como lida com a facilidade de obter conteúdos e com a liberdade oferecidas pela internet? Lembre-se de que, uma vez controlado pela rede (pescado) e içado à superfície, o peixe acaba morrendo por asfixia. Pior é que tem muita gente morrendo asfixiada por não saber se policiar nas águas virtuais...


Manual de segurança

Para uma navegação virtual segura são necessários alguns procedimentos e cuidados. Por exemplo:

1. Mantenha o computador em uma sala de uso comum da casa. Isso evitará que você se sinta “sozinho” e, portanto, livre para acessar certos sites. Isso é policiamento e autoproteção.

2. Fiscalize seu próprio tempo de utilização do equipamento. Estabeleça limites.

3. Evite navegar durante o sábado (cf. Isaías 58:13, 14). Não deixe que a internet atrapalhe as horas de comunhão com Deus e as atividades na igreja. “O sábado não deve ser empregado em [...] ocupações mundanas. Antes do pôr do sol, ponde de parte todo trabalho secular, e fazei desaparecer os jornais profanos” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 3, p. 20-22). Jornais (conteúdos) profanos há aos montes na web.

4. Não forneça sua senha para outras pessoas, conhecidas ou não.

5. Jamais revele informações pessoais como onde você mora, o número de seu telefone e onde é sua escola ou trabalho.

6. Não envie fotografias suas ou de sua família para desconhecidos. Nas redes sociais, mantenha seus álbuns fechados para estranhos.

7. Se for navegar em chats, escolha aqueles que sejam confiáveis.

8. Não prossiga em diálogos que o façam sentir-se desconfortável ou que se tornem muito pessoais.

9. Não marque encontros com alguém que você conheceu pela internet, a menos que tome todos os cuidados para que esse encontro seja seguro.

10. Tenha consciência de que o ser humano domina a máquina e não o contrário.

Desafio urgente

De que maneiras podemos usar a rede em nosso benefício e para o bem do semelhante? Segundo o Global Entertaiment and Media Outlook, a internet será a mídia que mais crescerá, com uma média anual de 13% de avanço. O diretor da Consultoria Gartner, Brian Blau, diz que “a nova geração de consumidores é incansável e tem uma janela curta de atenção, e é preciso muita criatividade para criar impacto significativo”. O desafio é urgente, mas a recomendação não é de hoje: “O Senhor me respondeu e disse: Escreve a visão, grava-a sobre tábuas [tablet], para que a possa ler até quem passa correndo” (Habacuque 2:2). Na Nova Tradução na Linguagem de Hoje, fica assim: “E o Senhor Deus disse: ‘Escreva em tábuas [jornal, folhetos, livros, sites, blogs] a visão que você vai ter, escreva com clareza o que vou lhe mostrar, para que possa ser lido com facilidade’” (Habacuque 2:2, NTLH).

Deus chama atenção para a clareza e facilidade de compreensão. Arthur Schopenhauer, no ótimo livro A Arte de Escrever, pontua: “Não há nada mais fácil do que escrever de tal maneira que ninguém entenda; em compensação, nada mais difícil do que expressar pensamentos significativos de modo que todos os compreendam. [...] o sinal de uma cabeça eminente é resumir muitos pensamentos em poucas palavras” (p. 83, 843).

“Concisão não significa lacônico, mas denso. Opõe-se a vago, impreciso, verborrágico. No estilo denso, cada palavra, cada frase, cada parágrafo devem estar impregnados de sentido” (Dad Squarisi e Arlete Salvador, A Arte de Escrever Bem, p. 39).

Nosso objetivo é atrair “a atenção das pessoas para as verdades vivas da [Palavra de Deus]”, diz Ellen White no livro O Outro Poder, p. 9. E mais: “Nossos periódicos [sites idem] devem sair repletos de verdade que apresente interesse vital e espiritual para o povo. [...] Compete a nossas publicações [página escrita] a mais sagrada obra de tornar clara, compreensível e simples a base espiritual da nossa fé” (O Outro Poder, p. 9; grifos meus).

Clareza, compreensibilidade e simplicidade deveriam ser qualidades do conteúdo de todos os que escrevem para o público. O alvo? Ei-lo: “A escrita [lembre-se de que os meios não impressos também dependem de textos] deve ser usada como meio de semear a semente para a vida eterna” (O Outro Poder, p. 13).

Meios rápidos e novas tecnologias

Há mais de um século, Ellen White escreveu: “Deus dotou os homens de talentos e capacidade inventiva, a fim de que seja efetuada a Sua grande obra em nosso mundo. As invenções da mente humana parecem proceder da humanidade, mas Deus está atrás de tudo isso. Ele fez com que fossem inventados os rápidos meios de comunicação para o grande dia de Sua preparação [plenitude dos tempos]” (Fundamentos da Educação Cristã, p. 409).

“Deus deseja que sigamos métodos novos, ainda não experimentados”, e “todos quantos estejam relacionados com a obra devem manter ideias novas”, pois “serão descobertos meios que possam alcançar os corações. Alguns dos métodos usados nesta obra serão diferentes dos que foram postos em prática no passado; mas ninguém, por causa disto, feche o caminho pela crítica” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 125, 178, 129, 130).

Será que vale a pena?

Mais do que os sites, os blogs representaram a quebra do monopólio da transmissão de informações que caracterizou as mídias anteriores ao advento da internet. Com a utilização da web pelas “pessoas comuns”, conceitos como interatividade e comunicação de mão dupla despontaram com força. O internauta, além de consumir informação, pode também gerar e partilhar conteúdos. O comunicador cristão não pode perder essa oportunidade.

Em 2005, resolvi criar um blog para disseminar, de maneira clara e acessível, conteúdos relacionados com ciência e religião. Depois registrei o domínio www.criacionismo.com.br e passei a usar também o Twitter para chamar atenção para os conteúdos do blog. Valeu a pena? Creio que os muitos contatos que fiz ao longo desses anos com pessoas de diversas denominações religiosas e mesmo ateus e agnósticos são uma evidência de que todo esforço, nesse sentido, é compensador.

Algumas histórias que marcaram esse evangelismo diferenciado e segmentado via internet:

“Apesar de não termos pontos de vista muito uniformes (sou evangélico da Assembleia de Deus), gosto muito de teus textos e comentários. Estudo Física na UFRGS [...] mas não tinha muitos argumentos consistentes para propor numa discussão sobre evolucionismo e criacionismo. Aprendi muito no seu blog.” Jean Gamboa

“Faz um ano que escrevi para você e é com muita alegria que lhe escrevo, hoje, para falar que fui batizada no dia 10/10/2010. Fui muito bem acolhida pela igreja local; encontrei uma família de Deus aqui na Terra [IASD Jd. dos Ipês, São Paulo]. Agradeço imensamente as orações [...] que me ajudaram muito a ter força e coragem para me posicionar ao lado do grande exército do Senhor.” Jane

“Sou biólogo e tenho mestrado em Biotecnologia pela UFSC. [...] Tornei-me adventista no ano passado. [...] As universidades hoje, pelo menos na área biológica, são meras replicadoras do modismo científico. [...] Que você possa continuar fazendo esse trabalho de divulgação do criacionismo e que as pessoas enxerguem que a ciência não é o que está escrito na Veja ou na Superinteressante, e, sim, tudo o que foi criado pelo Pai.” Tiago Moreti, Laboratório de Polimorfismos Genéticos da UFSC

“Nasci em lar adventista, mas há uns quatro ou seis anos, vários acontecimentos ruins na minha vida começaram a levantar dúvidas sobre a igreja e comecei a me tornar cético e descrente. De certa forma, seu blog mudou minha visão novamente. [...] Gosto das matérias relacionadas à política internacional. Sou acadêmico de relações internacionais e isso tem tudo a ver com a minha área.” D.

“Há mais ou menos um ano e meio, eu estava fazendo estudos sobre o Apocalipse na igreja neopentecostal que eu frequentava. [...] Uma das grandes dúvidas era se o livro de Gênesis seria literal ou não. [...] Pesquisando na internet sobre temas bíblicos, principalmente no site YouTube, deparei-me com alguns vídeos de criacionismo [e], através do seu blog, Jesus me mostrou a verdade de Sua Palavra. [...] Em maio de 2010, resolvi visitar pela primeira vez a Igreja Adventista Central de São Bernardo do Campo, já guardando o verdadeiro dia de adoração do verdadeiro Criador, o santo sábado. [...] Fui batizado no dia 9 de outubro de 2010.” Daniel de Oliveira

“Congrego numa Igreja Batista. Ainda assim, durante minha caminhada cristã [...] fui fortemente atacada por dúvidas sobre a confiabilidade bíblica. [...] Ter cursado Ciências (licenciatura) contribuiu para isso. Sou professora em escolas públicas do Rio de Janeiro. [...] Deus tem me socorrido e seu blog tem sido um dos valiosos instrumentos do Senhor.” Michelle Albis

“Sou estudante de Veterinária e adventista desde o nascimento. [...] Comecei minha nova vida de universitário achando que tinha minhas convicções totalmente sólidas [...], mas outros ‘mundos’, outras visões se chocaram com a minha. Conheci um colega de curso que é ateu e passei a conversar muito com ele. [...] Foi nesse momento da minha vida que entendi que seu blog seria uma boa ferramenta para aprimorar meus conhecimentos sobre Deus e a ciência.” Paulo Rógeris

“Já fui católico, mas hoje apenas acredito em Deus e em Jesus Cristo, e não frequento nenhuma igreja. [...] Não conheço o adventismo, mas sinto minha fé fortalecida ao ler suas palavras. [...] Gostaria de conhecer melhor alguns pontos do adventismo, principalmente o criacionismo. [...] A doutrina e os costumes alimentares que vocês possuem também me são interessantes.” Fábio

“Sou evangélico e faço parte da Igreja Congregacional. Também vejo o seu blog diariamente. [...] Tudo o que leio sobre o adventismo é depreciativo e reducionista. [...] Gostaria de pedir que o senhor me indicasse um ou alguns livros que tratassem das principais doutrinas do adventismo. [...] Quero ver a argumentação bíblica, histórica, exegética e tudo isso. Aí, sim, verei se discordo ou não. [...] Pelo que vejo no seu blog, tenho certeza de que temos muito em comum.” Diogo Vilela

“Tenho 25 anos e hoje me veio um sentimento muito bom, lendo as histórias em seu blog. [...] Em 2003, eu estava perdida no homossexualismo; já conhecia a mensagem adventista, mas vivia nesse mundo frio, sendo enganada pelo inimigo. Mantive contato com você e você me escreveu, tirando dúvidas e me aconselhando. Em 2004, fiz um plano com Deus, para que Ele pudesse me livrar do pecado, e tive vitórias até hoje. Em 2006, casei-me com um homem de Deus, uma pessoa extraordinária, que me entende. [...] Hoje nós trabalhamos na igreja.”

Escolher o que tem sentido

No papel de disseminadores de conteúdos, devemos fazê-lo com responsabilidade, respeito e consideração pelos receptores da nossa mensagem. No papel de receptores, devemos manter o foco e buscar sempre aquilo que é útil, edifica e faz sentido, conforme orienta o psicanalista Viktor Frankl: “Vivemos numa sociedade de superabundância; essa superabundância não é somente de bens materiais, mas também de informações, uma explosão de informações. Cada vez mais livros e revistas se empilham sobre as nossas escrivaninhas. Vivemos numa enxurrada de estímulos sensoriais, não somente sexuais. Se o ser humano quiser subsistir ante essa enxurrada de estímulos trazida pelos meios de comunicação de massa, ele precisa saber o que é e o que não é importante, o que é e o que não é essencial, em uma palavra: o que tem sentido e o que não tem” (A Presença Ignorada de Deus, p. 70).

Talvez venha de Filipenses 4:8 o melhor conselho bíblico quanto ao tipo de conteúdo que deve ser colocado na mente: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.”

Michelson Borges é jornalista formado pela UFSC e mestre em teologia pelo Unasp

Leia também: "Pescadores ou pescados – parte 2"

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