segunda-feira, outubro 24, 2011

Qual a origem dos tipos sanguíneos?

Minha duvida é a seguinte: Como explicar os tipos sanguíneos existentes, se todos descendemos de Adão e Eva? Eva teria que ter o mesmo sangue de Adão, pois foi retirada da costela dele. Então como explicar os outros tipos de sangue? De onde eles surgiram? – T.

No ponto de vista darwinista, a principal causa evolucionária dos variados grupos sanguíneos parece ser as doenças. Por exemplo, a malária parece ser a principal força seletiva por trás do tipo O. Esse tipo sanguíneo é mais prevalente na África do que em outras partes do mundo, e se acredita que esse sangue carrega algum tipo de “vantagem evolutiva”. A vantagem parece surgir no sentido de que as células infectadas com malária não aderem bem aos tipos sanguíneos O ou B. Células sanguíneas infectadas com malária são mais propensas a ficar nas células com o açúcar A, formando aglomerados conhecidos como “rosetas”, que podem ser fatais quando se originam em órgãos vitais, como o cérebro. Por outro lado, as pessoas com sangue tipo O podem ser mais propensas a outras doenças. Por exemplo, essas pessoas são conhecidas por serem mais suscetíveis a serem atingidas pela bactéria Helicobacter pylori, que provoca úlceras. Entretanto, os cientistas ainda não sabem se algum tipo de doença em específico provocou os diferentes tipos de sangue dos humanos. (Informações do site Hypescience.)

O criacionista e doutor em Genética Wellington dos Santos Silva explica: o sistema ABO é formado por três loci gênicos: o locus ABO, localizado no cromossomo 9, o locus H (antígeno H) e Se (secretor), ambos localizados no cromossomo 19. Esses loci estão envolvidos na expressão de antígenos que, na verdade, são moléculas de açúcar presentes na superfície das hemácias. Tudo começa com o locus H que produz uma glicosiltransferase (enzima que transfere moléculas de açúcar para se ligar a uma molécula de lipídio presente na membrana da hemácia) para formar o antígeno H. Esse antígeno H é formado por quatro moléculas de açúcar. Depois temos o locus ABO que produzirá outras glicosiltransferases, dependendo do alelo presente (A, B ou O). Se for o alelo A, esse gene expressará uma enzima que irá transferir uma molécula de açúcar para o antígeno H e formar o antígeno A. Se for o alelo B, esse gene expressará uma enzima que irá transferir outra molécula de açúcar para o antígeno H e formar o antígeno B. Se for o alelo O, não ocorrerá produção de uma enzima funcional e teremos só o antígeno H. Esse é o alelo O.

Podemos ver que as diferenças entre esses antígenos ocorrem devido a uma pequena mudança que corresponde a umas poucas moléculas de açúcar. Sabe-se que esses antígenos têm grande importância nas transfusões de sangue, mas não se sabe exatamente qual a função deles.

Quanto à origem desse polimorfismo (variabilidade) no sistema ABO, podemos especular que pequenas mudanças nesses genes poderiam levar ao surgimento de outros alelos que, depois, seriam selecionados.

Do ponto de vista criacionista, não se conhece algum modelo que explique a origem desse polimorfismo, mas, segundo o Dr. Wellington, não haveria problema em considerarmos essa origem a partir de um casal, como se vê em outros sistemas genéticos. O binômio mutação-seleção poderia explicar bem isso.

Havia pessoas suficientes para construir as pirâmides?

Uma vez que o Egito foi estabelecido pouco depois da Torre de Babel (Gênesis 11), e uma vez que os egípcios construíram algumas das mais espantosas estruturas que o ser humano já viu, como foi possível eles terem pessoas suficientes para levar a cabo tais empreendimentos? Não seriam necessários milhares de operários para construir obras de tal magnitude? Quando as pessoas pensam nas pirâmides egípcias, usualmente pensam na Grande Pirâmide de Gizé, que foi construída pelo rei Khufu, na 4ª Dinastia. No entanto, segundo a cronologia revista proposta pelo arqueólogo David Down (ver este link), a primeira pirâmide de pedra (pirâmide de degraus de Saqqara) foi provavelmente construída durante a 3ª Dinastia, entre 2100 e 2000 antes de Cristo.

Segundo a cronologia bíblica proposta pelo arcebispo James Ussher, o evento da Torre de Babel ocorreu cerca de 2250 antes de Cristo. Isso deixa um intervalo de cerca 150 a 250 anos entre a dispersão e o início das primeiras construções egípcias. Dado isso, quem foi que desceu ao Egito?

O fundador do Egito foi o neto de Noé, Mizraim (Gênesis 10:6). A título de informação, a palavra hebraica para “Egito” é Mitsrayim, que é traduzida para Mizraim, filho de Cão (Gênesis 10:6, 13). Em arábico, a palavra usada para “Egipto” é Misr.

Se assumirmos que Mizraim deixou Babel com sua família de oito crianças (quatro rapazes e quatro meninas), e se cada casal teve, em média, oito filhos a cada 30 anos (que é uma estimativa bastante conservadora), em 150 anos atingiriam cerca de 30 mil descendentes. Em 250 anos, a população explodiria para mais de um milhão de pessoas.

Génesis 11 indica que gerações mais antigas muitas vezes continuavam vivas durante muito tempo, chegando a viver mais de 200 anos. Imagine a população do seu país, hoje, se todas as pessoas que nasceram depois de 1808 ainda estivessem vivas?

Quantas pessoas seriam necessárias para construir uma pirâmide de degraus? Bem, com a tecnologia certa e os recursos adequados, seria necessário muito menos gente do que a maior parte das pessoas pensa. É preciso levar em conta alguns fatores:

1. Os egípcios quase certamente tinham conhecimentos de construção trazidos do tempo da Torre de Babel.

2. Eles certamente tinham tecnologia que lhes permitia poupar em mão-de-obra (guindastes, talhas, etc.)

3. Os egípcios poderiam contratar ajuda externa ou usar escravos (como evidenciado durante o tempo de José, filho de Jacob – Gênesis 37–40) ou ambos.

Conclusão: usando as Escrituras e outras evidências histórias e arqueológicas, podemos, portanto, ver que os egípcios não só teriam a população necessária para construir as pirâmides, como também a tecnologia para tal.

“Naquele dia, Israel será o terceiro, com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra. Porque o Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra das Minhas mãos, e Israel, Minha herança” (Isaías 19:24, 25).

(Darwinismo)

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